IoT na medicina

[INFOGRÁFICO] IoT na medicina: como hospitais e clínicas têm sido impactados por esse conceito?

As tecnologias cumprem um papel fundamental para oferecer facilidades e inovações diante de inúmeros cenários. Na medicina não é diferente. Afinal, trata-se de uma área muito importante para a sociedade e, portanto, há um forte interesse público na promoção de práticas efetivas.

O uso da IoT na medicina, assim, representa uma das grandes tendências na área da saúde. Os profissionais envolvidos com o setor, de forma direta ou indireta, devem permanecer sempre atentos a essas questões.

Vamos mostrar, ao longo do texto, como isso gera impactos positivos para o segmento. Boa leitura!

O que é IoT?

Internet of Things, ou Internet das Coisas, diz respeito ao uso de sensores conectados à rede que permitem agregar conectividade a objetos que, anteriormente, não contavam com isso. No dia a dia podemos notar, por exemplo, sensores em garagens, que ao identificarem a placa do morador, abrem o local de imediato, agilizando a entrada.

Porém, isso pode ser aplicado em diversas áreas, como indústria, empresas, esportes e também na área da saúde, trazendo uma série de benefícios para pacientes, pesquisadores e profissionais, por meio de uma coleta de dados contínua e automatizada.

Quais as principais vantagens da IoT na medicina?

A medicina está obtendo resultados significativos com a adesão da IoT em suas rotinas. Vamos mostrar as principais delas a seguir.

Maior produtividade

Usando a automação no lançamento de dados, é possível garantir maior produtividade em inúmeras áreas da saúde.

Por exemplo, empregando sensores acoplados nos equipamentos, envia-se automatizada e imediatamente imagens de ultrassom para o cadastro do cliente, eliminando a necessidade do encaminhamento manual. Assim, cai a quantidade de etapas na disponibilidade do conteúdo tanto para quem faz os laudos quanto para o paciente.

Armazenamento automático na nuvem

Outro ponto reside na segurança dos dados ao serem armazenados na nuvem. Muitas vezes, o paciente pode perder exames importantes para seu histórico médico. É o caso, por exemplo, de acompanhamento de lesões ortopédicas ou grau evolutivo de tumores malignos.

Ao possuir o armazenamento em nuvem, é possível recuperar essas informações rapidamente, por meio do cadastro do cliente. Além do mais, o acesso aos dados usando qualquer dispositivo, a qualquer momento, ganha um grande acréscimo de facilidade.

Facilidade no compartilhamento de dados

Vários diagnósticos e tratamentos não são dirigidos por um único profissional, então é necessária uma junta médica para resolver a questão. Vale mencionar o caso de tratamentos de câncer: o oncologista discute o quadro com outros colegas, a fim de definir o protocolo mais adequado para a situação. Para isso, é fundamental que todos tenham acesso aos exames realizados.

Quando esses dados estão disponíveis em nuvem, de forma automática, é facilitado o acesso e, assim, as decisões ganham rapidez, evitando burocracias ao longo do processo.

Controle de pacientes geograficamente distantes

Como falamos, é normal que um paciente não resida no município em que faz seus tratamentos. Isso fica cada vez mais comum, por exemplo, perto de cidades de grande porte e metrópoles. As pessoas, quando precisam de determinado especialista, se dirigem a centros maiores.

Isso pode ser um grande problema diante da necessidade de controles constantes. Sensores e aparelhos vestíveis entregam bastante utilidade no envio dos dados relevantes para aplicativos específicos, de forma que o profissional monitore continuamente a situação e comunique acerca de possíveis intervenções, caso necessário.

Impactos do uso da inteligência artificial nas empresas

Quais as principais tendências da IoT na medicina?

Considerando os benefícios, continuamente são criadas soluções voltadas a essa área. Vamos mostrar as principais a seguir.

Registro digital de exames

Um dos primeiros pontos consiste em tornar possível o registro digital de exames. Por meio dele, a empresa responsável pelo procedimento elabora uma espécie de cadastro do cliente, no qual anexa imagens, vídeos e laudos. Assim, o médico pode acessá-lo diretamente via dispositivo ou computador.

O profissional consegue, mesmo à distância, concluir o diagnóstico do paciente e mandar um retorno. Isso é fundamental, por exemplo, em circunstâncias nas quais a pessoa não mora na cidade do consultório e, portanto, tem dificuldades de locomoção.

Sensores ingeríveis

Algumas doenças são marcadas pela maior dificuldade de diagnóstico, principalmente, considerando a dificuldade de observar funcionamentos internos. É o caso, por exemplo, de problemas no trato digestivo. Para isso, foram criados os sensores ingeríveis.

Por meio deles, o paciente ingere uma câmera dentro de uma cápsula, que passa por todo o sistema, enviando imagens para um dispositivo via sensor. Além disso, pode ser utilizado também para medicação de pacientes.

Assim, os médicos monitoram o nível de medicação à distância, enviando dados via Bluetooth e acompanhando o paciente diretamente em seu smartphone, com contato diário.

Caso ocorram problemas, os profissionais têm a chance de realizar intervenções mais rapidamente, minimizando riscos de descontrole de doenças. Um exemplo é o tratamento para a tuberculose.

Monitoramento contínuo de determinadas substâncias e condições

É possível, por meio da IoT, monitorar determinados indicadores importantes de saúde para as pessoas. Um exemplo é monitoramento de glicose feito de forma contínua (CGM, ou Monitor Contínuo de Glicose).

O aparelho verifica, em intervalos regulares, as taxas no sangue. Ele envia para aplicativos mobile que realizam o controle e, assim, possibilita a disponibilização de subsídios para um tratamento para diabetes mais eficiente. De quebra, entrega utilidade para o próprio processo de diagnóstico da doença.

Outra opção é o uso de marca-passos com sensores que transmitem informações ao cardiologista, de forma que, em caso de necessidade, o médico pode intervir e evitar complicações futuras.

Lentes de contato inteligentes

As lentes de contato inteligentes representam uma grande tendência para os próximos anos, já que diversas empresas estão trabalhando com esse desenvolvimento. A Google vem pesquisando maneiras de promover o controle dos níveis de glicose do paciente, bem como a liberação de medicamentos no organismo.

Outro modelo também permite projetar imagens capazes de auxiliar deficientes visuais a enxergar melhor. Como consequências, eles ganham qualidade de vida no dia a dia.

Identificação do Alzheimer por meio de realidade virtual

A realidade virtual, em conjunto com a IoT, é uma ótima aliada em potencial para a identificação do estágio do Alzheimer. Ela permite a simulação de caminhos e o reconhecimento de traços de desorientação espacial, um dos sintomas iniciais da doença.

Lembre-se de que, quanto mais precocemente ocorrer o diagnóstico, mais fácil se consegue trabalhar para retardar o avanço da enfermidade. Essa tecnologia foi desenvolvida por uma grupo de ex-alunos da USP.

Entender a importância da IoT na medicina é fundamental para poder investir, de forma adequada, nas soluções que são tendências no mercado. De quebra, então, dá para concentrar recursos naquilo que trará maiores ganhos para suas atividades.

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