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As fintechs chegaram para ficar! Veja as tendências

O avanço tecnológico mudou o mercado financeiro, viabilizando novas formas de acesso aos serviços deste segmento. Um bom exemplo disso são as fintechs brasileiras, que atraem consumidores de diversas faixas etárias e camadas sociais.

Esse movimento, sem dúvida, cria um grande impacto na economia brasileira. Afinal, as fintechs têm atualmente uma parcela significativa no número de pessoas e de organizações que utilizam os serviços financeiros no país.

Neste artigo, destacamos diversas características dessas empresas. A intenção é você assimilar como elas funcionam e como impactam o setor de finanças no Brasil. Confira!

Saiba o que é uma fintech

Uma fintech é uma companhia que atua para simplificar e aprimorar serviços financeiros fornecidos às pessoas e às corporações, a partir da inovação e de novas tecnologias.

O termo fintech é resultado da combinação das palavras financial (financeiro) e technology (tecnologia). Esse simples detalhe mostra como esse tipo de empresa prioriza um novo modelo de negócio.

Esse fator também influencia as fintechs brasileiras, que têm uma cultura voltada para a inovação e o acesso democrático e ágil aos serviços financeiros. Por isso, elas têm como foco reduzir burocracias e os custos das transações financeiras

Entenda as diferenças entre fintechs e startups

Apesar de os termos “fintech” e “startup” terem algumas semelhanças, eles definitivamente não são sinônimos.

O motivo é que a startup é uma empresa em fase inicial que prioriza a resolução de um problema de determinado mercado, utilizando práticas inovadoras e novas tecnologias.

Já as fintechs brasileiras têm como meta o desenvolvimento e a oferta de soluções financeiras para os seus clientes, por meio de recursos tecnológicos de ponta (blockchain, inteligência artificial, criptografia, entre outros).

Para você entender melhor as diferenças entre esses dois termos, uma startup tem liberdade para atuar em vários setores, como saúde, educação, esporte, finanças, entre outros.

Já as fintechs estão ligadas somente ao setor financeiro. De maneira resumida, é possível afirmar que a maioria das fintechs são startups, porém nem todas as startups são fintechs.

Veja o impacto das fintechs brasileiras no mercado financeiro nacional

Com a transformação digital e o fortalecimento da Indústria 4.0, diversos setores passaram a adotar a automação, o que também virou uma tendência no mercado financeiro.

Essa nova conjuntura contribuiu para o surgimento das fintechs brasileiras, pois souberam reduzir a burocracia e proporcionar mais agilidade e praticidade para os cidadãos e as companhias que buscam serviços financeiros mais eficientes e simples.

Sem dúvida, um dos maiores impactos das fintechs no mercado financeiro foi a redução ou até mesmo a eliminação de taxas bancárias. Outro aspecto positivo foi ampliar a divulgação de conceitos de educação e de gestão financeira de forma descomplicada e acessível.

Com relação às empresas, as fintechs brasileiras proporcionaram melhorias na forma de negociar e personalizar produtos para seus clientes, o que tornou os processos mais eficientes e adaptáveis.

Tudo isso mostra que as fintechs promoveram inovação, agilidade e acessibilidade em um setor tradicionalmente dominado por instituições convencionais.

Para você entender melhor as mudanças causadas pelas fintechs, abordaremos pontos em que elas influenciaram o mercado financeiro. Acompanhe!

Impactos do uso da inteligência artificial nas empresas

Democratizar serviços financeiros

Antes de surgirem as fintechs brasileiras, uma parcela significativa da população no Brasil tinha dificuldade em acessar os serviços financeiros. Isso acontecia devido à burocracia excessiva, dos custos elevados e, em alguns casos, da falta de infraestrutura em determinadas regiões.

Com a chegada das fintechs, os consumidores passaram a ter acesso a soluções financeiras práticas, como contas digitais, cartões de crédito sem anuidade e opções de microcrédito.

Agilizar as transações

Ao adotar tecnologias de ponta, as fintechs brasileiras mudaram processos que antes eram muito lentos. Antigamente, transferências bancárias, pagamentos e até aprovações de crédito demoram até dias, dependendo do caso. Com o avanço tecnológico, os procedimentos bancários são executados em menos de um minuto.

Personalizar a experiência do usuário

Há fintechs que já adotam a inteligência artificial para compreender as necessidades dos consumidores e disponibilizar soluções personalizadas. Assim, é possível propiciar uma experiência mais prática, eficiente e adaptada ao perfil de cada usuário.

Reduzir custos e taxas

As fintechs têm estruturas mais ágeis e enxutas em relação aos bancos tradicionais. Isso permite disponibilizar serviços com taxas mais baixas ou até mesmo sem custos. Com certeza, é uma vantagem que favorece bastante o cliente.

Promover a inclusão financeira digital

É inquestionável que as fintechs brasileiras colaboraram para a inclusão financeira de milhões de pessoas que antigamente não tinham acesso ao sistema bancário.

Viabilizar a inovação no crédito e financiamento

Vale destacar que as fintechs facilitaram bastante o acesso ao crédito, adotando tecnologias como machine learning para fazer análises de risco mais rápidas e precisas. Isso possibilita a aprovação de empréstimos e financiamentos, inclusive para pessoas com histórico financeiro com poucos dados.

Transformar o setor de pagamentos

As fintechs brasileiras também impactaram o setor de pagamento. Afinal, introduziram no mercado nacional soluções como carteiras digitais, QR Codes e links de pagamento. Tudo isso contribuiu para as transações mais simples e seguras, reduzindo significativamente o uso do dinheiro físico.

Verifique se a fintech é regulamentada

Da mesma maneira que as demais empresas do setor financeiro, as fintechs brasileiras devem seguir as normas do Banco Central para atuar no mercado.

Em outras palavras, os serviços precisam estar conforme as leis e os regulamentos que norteiam o setor financeiro no Brasil.

Ao constatar que uma fintech está regulamentada pelo Banco Central, você tem a garantia de que está investindo em uma instituição que tem consciência da necessidade de seguir as regras do mercado.

Atualmente, empresas de qualquer segmento sabem que atuar com transparência é peça-chave para consolidar uma posição de prestígio e conquistar a confiança dos stakeholders.

Ou seja, disponibilizar informações sobre os serviços com clareza e simplicidade é uma maneira de cativar os consumidores e de fortalecer a atuação no mercado.

Considere o compliance

Também é importante apontar que as fintechs brasileiras devem ter uma atenção especial ao compliance – conjunto de procedimentos adotados para uma organização seguir as normas internas e as legislações em vigor.

Com um foco em estar segundo as regras internas e os regulamentos governamentais, uma fintech mostra para o público-alvo que prioriza não apenas inovar, mas também criar um ambiente seguro para os clientes.

Afinal, é preciso conciliar boas práticas de gestão com um investimento estratégico em segurança da informação. E isso se tornou ainda mais indispensável com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

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