Saiba como migrar servidores para nuvem e conheça os impactos dessa mudança!
Com o avanço quase que diário da tecnologia nos diversos setores empresariais, é cada vez mais comum a necessidade de adaptação dos serviços e produtos oferecidos, além da adaptação dos processos internos de um empreendimento. Entre esses avanços, a computação em nuvem tem chamado bastante atenção para as diversas empresas que precisam se modernizar.
Juntamente a essas adaptações, é comum algumas preocupações sobre o como realizar essas modificações das estruturas de uma empresa. Na prática, isso corresponde a migrar servidores para uma estrutura mais harmoniosa com os recursos tecnológicos disponíveis atualmente, por exemplo.
Se você é uma dessas pessoas interessadas na evolução do seu negócio, na atualização e otimização constante dos seus produtos e serviços, a Aloo traz este artigo, em que abordaremos os principais aspectos voltados para a migração de sistemas para plataformas em nuvem e os impactos que essa mudança pode gerar. Confira nossas dicas a seguir e tenha uma boa leitura.
Como funciona um servidor em nuvem
Um servidor em nuvem opera quase da mesma maneira que um servidor físico comum, mas, em vez de estarem nas próprias empresas que o utilizam, são hospedados remotamente em infraestruturas gerenciadas por empresas especializadas. É também possível que a própria organização tenha sua própria infra de servidores em nuvem, como observaremos nos tópicos abordados mais adiante neste artigo.
O acesso a esses componentes se dá por interfaces, operadas remotamente e acessadas por meio de conexão à Internet. Em relação à capacidade de armazenamento e processamento, elas são semelhantes às estruturas físicas locais convencionais, com uma variedade de aspectos positivos, como veremos ao decorrer deste conteúdo.
As organizações empresariais usam desse tipo de computação para processamento das suas informações, assim como armazenamento de dados. Eles contribuem com diversos benefícios às empresas utilizadoras, como redução de custo no setor de TI e maior maleabilidade na quantidade de recursos necessários para o bom andamento dos processos. Afinal, eles podem ser facilmente expandidos — chamamos isso de escalabilidade.
Existem alguns modelos de computação em nuvem e cada um deles se adequa a uma necessidade. Pensando em uma maior clareza sobre seu entendimento do assunto, trazemos os três modelos de computação em nuvem utilizados no mercado: o Iaas, o PaaS e o SaaS. Confira um breve detalhamento de cada um deles a seguir.
IaaS
O IaaS — Infrastructure as a Service (Infraestrutura como Serviço) — é um modelo de computação em nuvem que opera em nível infraestrutural. Em outras palavras, o provedor do serviço é responsável por toda infraestrutura utilizada pela empresa e realiza a cobrança conforme a demanda, seja pelo tráfego dos dados ou pelo número de servidores utilizados — ou mesmo ambos.
PaaS
O segundo de nossa lista, o PaaS (Platform as a Service ou Plataforma como Serviço) é um modelo que consiste em uma plataforma em nuvem capaz de gerenciar suas aplicações, como hospedagem e, até mesmo, a criação de aplicativos personalizados para a sua empresa.
Sua vantagem reside na facilidade para a gestão de TI desenvolver seu aplicativo, sem a preocupação com manutenção de infraestrutura — contando com um ambiente completo de desenvolvimento e mantido pelo provedor do serviço.
SaaS
Por último temos o SaaS — Software as a Service (Software como Serviço). Nesse tipo de sistema de cloud computing é oferecido o software completo para utilização pela empresa. Hoje em dia, a maioria dos ERPs e CRMs empresariais já contam com essa tecnologia em sua construção. Ele é bastante indicado para pequenas empresas ou necessidades esporádicas.
Elas não dependem de licença e todo o sistema pode ser gerenciado a partir de qualquer aparelho conectado à Internet. Se você quiser saber mais sobre esses modelos, pode acessar este nosso outro artigo em que trazemos todos os seus detalhes.
Quais tipos de servidores em nuvem?
Existem alguns modelos de servidores em nuvem que precisamos ter conhecimento antes de migrar servidores dos locais físicos. É muito importante a avaliação dessas questões antes de escolhermos nosso provedor se quisermos ter sucesso na implementação de tais recursos.
Até o momento, temos quatro categorias de servidores em nuvem que listaremos a seguir para você poder entender melhor cada um deles e ter consciência das necessidades da sua empresa que podem ser supridas por essa tecnologia, podendo escolher o que melhor se encaixa em suas necessidades.
Nuvem Privada
As Private Clouds, como são comumente chamadas, são um modelo de implementação em nuvem em que os recursos e a infraestrutura são privados, podendo ser até mesmo na própria empresa — aquela que comentamos no início do artigo. Seu gerenciamento costuma ser custoso devido à falta de pessoal do setor de TI especializado para o andamento apropriado desse tipo de infraestrutura.
Um de seus pontos mais fortes está na escalabilidade dos recursos necessários, sendo bastante elástica nesse sentido. Outra questão que envolve as Nuvens Privadas está na segurança oferecida pelo modelo, pois todo o controle do sistema e da infraestrutura é realizado pela própria empresa.
Nuvem Pública
Sendo o modelo mais comum adotado devido às suas facilidades, como economia nos custos no setor de TI com pessoal, dispensa da necessidade de espaços físicos e de manutenção, as Public Clouds, como também são chamadas, são servidores em nuvem mantidos por empresas terceirizadas, conhecidas por provedores.
Outra vantagem dessa categoria de hospedagem em nuvem e que a faz ser muito escolhida por quem precisa migrar servidores locais para a nuvem está na implantação rápida e mais barata que as citadas.
Para quem precisa de uma segurança extra, talvez não seja a melhor escolha, pois os recursos infraestruturais poderão ser compartilhados pelo provedor com outras empresas que usam do mesmo tipo de recurso.
Nuvem Compartilhada
As chamadas Community Clouds são um modelo de hospedagem em nuvem para organizações que operam em comunidade e precisam dos mesmos recursos em suas operações. É indicado para as empresas que precisam compartilhar informações ou têm interesses em comum, facilitando o compartilhamento dos mais diferentes tipos de dados entre elas de forma muito rápida.
Ela pode ser gerenciada por uma ou mais dessas organizações envolvidas ou por um provedor terceirizado — até mesmo um arranjo entre as essas empresas e o provedor.
Nuvem Híbrida
Hybrid Cloud é um tipo de servidor em nuvem com múltiplas vias de execução e processamento. Ela mistura os três tipos anteriores citados, utilizando-se de softwares proprietários que possibilitam a troca de informações entre cada categoria de serviço.
A vantagem dessa solução é uma flexibilidade ainda maior sobre as variações de taxa de processamento necessárias para a realização das tarefas — pode ser ótimo para empreendimentos sazonais, pois pode reduzir custos quando não é preciso uma grande capacidade de processamento em determinadas épocas do ano.
Como é feito o processo para migrar servidores e quais as principais práticas adotadas
Uma migração para nuvem consiste na transferência de recursos utilizados no ambiente físico da empresa — como, por exemplo, armazenamento e processamento de dados — para ambientes gerenciados por provedores especializados, como o Google Cloud ou a AWS da Amazon.
Para que a realização de uma migração de servidores seja realizada de maneira positiva para a empresa são necessários alguns passos importantes que contemplem questões pertinentes tanto à organização que está migrando quanto aos serviços contratados para essa tarefa.
Trazemos a seguir algumas questões que devem ser consideradas na sequência deste artigo.
Planejamento
Como tudo nessa vida, é necessário ter paciência e organização se quisermos que as coisas saiam da melhor forma possível. Então, certamente, o planejamento é um tópico essencial quando o assunto é migrar servidores, sem a menor sombra de dúvidas.
Como existem muitas maneiras de realizar a migração, com cada uma delas oferecendo diferentes capacidades de processamento e armazenamento, prazos de execução e benefícios, existe uma infinidade de estratégias possíveis para serem adotadas.
De maneira primária, essas estratégias devem considerar os recursos que já são utilizados pela empresa, assim como os requisitos deles para seu funcionamento. Uma análise precisa dos fatores principais, como dados críticos de aplicações, conteúdos legados e a possibilidade de operação entre os aplicativos fazem-se estritamente necessários para um bom andamento do processo.
A atenção dada a essas questões será determinante para entender quais ferramentas serão necessárias para a realização da migração, ajudando no estabelecimento de um plano sólido que ajude na identificação detalhada do sistema. Assim como a definição concreta dos tipos e dos volumes de dados utilizados na transição ou a necessidade de criptografia das informações que serão migradas.
Estudo de caso
Após analisar como migrar seu servidor para nuvem, é importante que estudemos o caso da maneira mais aprofundada possível. Precisamos buscar nos provedores os serviços oferecidos que sejam mais relevantes para as questões que levantamos no planejamento realizado anteriormente.
Os benefícios e a economia trazidos pela operação, assim como as melhorias na arquitetura de nosso servidor são questões que não devem de maneira nenhuma serem deixadas de fora de nosso estudo aprofundado. Idealmente é necessário contar com o próprio provedor para entender melhor essas opções para possibilitar também a previsão dos custos futuros de toda a operação.
Execução da migração
Depois de tudo planejado nos mínimos detalhes e os pormenores resolvidos com ajuda do provedor, está na hora de efetivamente migrar o servidor. Nesta parte temos um grande desafio a ser superado, pois a migração deve ser conduzida com a mínima interferência da operação — que, na maioria das vezes, não pode ser parada — e contar que seja realizada no menor tempo possível para minimizar qualquer problema que gere mais custos.
Se seus dados acabarem ficando inacessíveis aos usuários durante a migração, corre-se o risco de prejudicar os negócios, o que deve ser evitado o máximo possível. Além disso, a equipe responsável pela migração deverá atentar para a sincronização dos dados modificados durante a migração — para isso, é possível contar com uma série de recursos e ferramentas disponibilizadas no mercado para esta função.
Manutenção
Enganam-se aqueles que pensam que depois que a migração do servidor acabou, todo o serviço está feito. Isso porque, uma vez que os dados foram migrados, temos a necessidade de realizar sua otimização, cuidando de sua segurança e para poderem ser recuperáveis de forma rápida e facilitada mediante qualquer problema futuro.
Outras questões importantes são o monitoramento em tempo real dessas informações e a avaliação da segurança inerente a esses dados. Tudo isso sem esquecer de garantir a conformidade com as leis regulatórias de segurança de dados em seu novo ambiente, assim como atenção ao desempenho do servidor e sua disponibilidade contínua.
A importância e os benefícios de migrar servidores para a nuvem
Como visto ao decorrer do artigo, a migração de servidores para a nuvem pode oferecer diversas vantagens para que as companhias possam obter uma série de vantagens ao competir com a concorrência.
Isso porque a inovação trazida por essa tecnologia permite a essas empresas acessarem diversos serviços melhores do que os convencionais sem a necessidade de altos investimentos em infraestrutura. A seguir, abordaremos alguns detalhes sobre algumas dessas vantagens.
- inovação tecnológica: sua empresa estará pronta para receber as últimas novidades do mercado com o seu servidor implantado em nuvem, garantindo que suas ferramentas estejam atualizadas constantemente;
- redução de custos: não mais necessitar de altos investimentos em uma equipe de TI atualizada e com um gerenciamento complexo pode ser um dos principais motivos para a migração. Sem contar com os investimentos relativos à infraestrutura necessária para o funcionamento dos servidores e dos sistemas necessários para rodar as aplicações utilizadas no cotidiano dos colaboradores. Até mesmo o servidor aderente ao modelo de computação em nuvem privado acaba sendo mais barato que investir em estações de trabalho em cada setor da empresa;
- segurança: algumas vezes, lemos pelos artigos da Internet que a nuvem pode fazer com que pequemos no quesito segurança — quando comparado aos servidores físicos —, mas isso não é a realidade. Com um provedor de serviços responsável e atualizado, seus dados e arquivos estão ainda mais seguros, pois seus sistemas estão protegidos contra qualquer acesso que não seja autorizado, problemas com o hardware ou até mesmo desastres naturais que ocorram e danifiquem sua infraestrutura utilizada localmente;
- praticidade: sua empresa não precisa mais preocupar-se com as responsabilidades inerentes à atualização de drivers dos componentes do servidor, manutenção das máquinas ou atualização — agora tudo é por conta do seu provedor contratado.
Portanto, como vimos ao decorrer do nosso conteúdo, migrar servidores para a nuvem é uma questão um pouco complexa e que depende de decisões pautadas na necessidade da empresa por colaboradores e parceiros experientes, mas totalmente necessárias, devido às modificações derivadas das evoluções da tecnologia e da comunicação.
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